Eis o Rap ressurreto!

É impressionante a maneira que uma geração pode ser marcada por um movimento musical.Impressiona também a influência comportamental e cultural que o movimento deixa enquanto vai passando. E é impossível não dividir isso cronologicamente.
O Rap já esteve em ascensão, paralelamente com o rock, em meados dos anos noventa, mas não feito hoje.  A categoria ascendia através de um circuito, com margens fortemente delimitadas pela segregação. Agora o Rap ilimitadamente agrega às margens uma inclusão típica de um ex-marginal. 
Seus clipes musicais, antes filmados com uma cyber shot, ganham ares cinematográficos.Suas músicas, antes tocadas nas rádios da comunidade, figuram no top dez dos mega-hertz  mais metidos a besta da cidade.
Há quem diga que tudo isso seja uma traição às raízes do movimento.

Eu penso ser um sustentável reflorestamento.

É nesse clima que eu me sinto confortável pra indicar uma coisa que me chamou atenção: um curta-metragem em forma de clipe da galera do Cone Crew Diretoria.

O trabalho conta com direção de Toddy Ivon e participações de Hyldon, Catra, Tico Santa Cruz, entre outros. Vale a pena assistir até o final.


Preparem-se para um período de muita gíria e protesto em rima.
Manda falar lá no asfalto que é nós!

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Post: Saron do Valle

E o músico mais inquieto de todos os tempos é...

Com certeza Jack White, desde que apareceu nos anos 90 com o White Stripes que encerrou totalmente suas atividades em fevereiro do ano passado, ele não parou quieto, lançou seis discos com o White Stripes, dois com o The Racounters (sendo o segundo Consoler of the Lonely o melhor de todos), mais dois cds com o The Dead Weather, além de produzir outros artistas e participar de trilhas e de trabalhos com rappers bem loucos como o Insane Clown Posse.
Nesse mês saiu mais um trabalho na lista de Jack. O seu disco solo “Blunderbuss”.

 O cd tem 13 faixas onde ele mistura tudo o que fez até hoje e é claro com suas experimentações que fariam cada música não se encaixar em nenhum dos seus projetos passados. O álbum foi escrito, gravado e produzido por ele e lançado pela própria gravadora. É um disco ótimo tirando a infeliz faixa “Love Interruption”, mas vale à pena dar uma conferida na mais nova empreitada de um dos maiores guitarristas da história.
Divirtam-se!

Post: Leonardo Maciel

Memórias Luso-Africanas!

Eu poderia iniciar a postagem de hoje pulando a parte das apresentações, mas o histórico desse rapaz é daqueles que a gente faz questão de exibir feito um boletim de notas azuis.

A produção de algum disco do seu artista preferido pode ter um dedinho desse cara.
A trilha sonora do seu filme favorito também.
A responsabilidade da sobrevivência de uma boa fração da música brasileira atual pode ocasionalmente ser atribuída a ele. Podemos chama-lo de cantor, compositor, instrumentista e o escambal, mas o nome dele mesmo é Gui Amabis!
 

Considerado um gênio pela safra que desabrocha na história da música nacional, Gui vem embelezando a arte através de diversas mídias, transformando em ouro tudo o que toca.
No cinema ele assina trilhas internacionais como Lord of the War e Perfect Stranger.
No cenário nacional assina trilhas como Bruna Surfistinha, Quincas Berro d’água, A Estranha Perfeita, Senhor das Armas e Crônicas, entre outros.
O álbum ‘’Vagarosa’’, da Céu, que eu considero um dos melhores álbuns da década, é produção dele, assim como o mais recente trabalho da cantora também. E é com ela que ele divide os vocais no vídeo que segue.

              

Seja qual for a relação que você tenha com a música, esse disco ajudará a melhorar.
Acomode-se no divã e seja bem vindo à terapia do casal mais excêntrico que há: o homem e o som!

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Post: Saron do Valle

Dog days are Over

Recentemente a MTV americana exibiu um especial com uma banda que particularmente gosto muito, Florence & the Machine. O famoso MTV Unplugged  foi gravado no ano passado  e exibido na ultima segunda feira, dia 9. Florence Welch mostra mais uma vez seu poder nos vocais. Ela consegue interagir com o público, se empolgar com as músicas sem desafinar ou deixar seus fãs a ver navios esperando aquele falsete ou a nota mais alta que já estão acostumados no álbum de estúdio, além de acrescentar as já esperadas firulas dos cantores nas apresentações ao vivo.

Como já esperado a banda tocou os principais sucessos dos seus dois albúns o Lungs (2010) e o Ceremonials (2011) além de covers como a música " Billy Edd Wheeler " eternizada nas vozes de Johnny Cash e June Carter. Como se o próprio show que por sinal também virou um DVD já não me fosse um presente, a banda ainda consegue inidiretamente me deixar mais feliz chamando entre os muitos convidados Josh Homme ( Queens of the Stone age ) outra banda que como já disse antes "particurlamente...gosto muito " .

Divirtam se!!

André Ferreira (Deco Ferreira)

  

 Faz curar certamente quem o ouvir. Deco Ferreira, um belo compositor dessa nossa geração. Com a carreira se iniciando, lotando seus shows da Baixada, Zona Norte e Centro, expondo seu trabalho com alto teor musical contemporâneo que se intera na MPB, Samba e Reggae.

Não só mostra seu talento como compositor, mas fez uma linda versão da música “Lindo Lago do Amor” do saudoso Gonzaguinha, dando uma sonoridade impressionante.

Contemporaneidade que encanta seu público com repertório dançante e muita irreverência. Não duvide!

Deco Ferreira em seu trabalho “Meu Chão” compõe e exemplifica seu sólido caminho de sucesso que o aguarda nos dias que virão!

Postado por André Gomes.

“Leve, metendo o pé na estrada,

deixando toda aquela jornada que um dia vi ser minha felicidade.

Viajei, busquei novos pensamentos em cenários naturais, fui ao verde de Trindade.

Descobri minha verdade em um projeto que viria a ser realidade.

Hoje convido todos vocês para fazerem parte desse projeto

Agradecendo a Deus, sendo o meu chão!”

(Deco Ferreira)

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Compacto!

‘’É melhor copiar uma coisa boa do que criar uma coisa ruim’’

Não sei o quanto de originalidade tem esse projeto e reconheço que muita coisa que foi feita antes tem algum tipo de similaridade com essa empreitada da Petrobras, mas se levássemos outros fatores em consideração saberíamos dar mais atenção a empreendimentos como esse. 
Não creio que o compacto tenha a ambição de criar, lançar ou ser precursor de algum estilo ou movimento que seja. Penso, que na verdade, a intenção é mostrar a miscigenação que existe nesse país desde os tempos do meu pai.

Mistura inusitada é o que não falta.
O projeto mantém um site atualizado a cada novidade e um canal no youtube com todo o histórico dos seus revertérios musicais.
A maior parte dos artistas que participam já é conhecida do grande público, a outra parte se revela sob as palmas de um movimento mais específico. No entanto, a pretensão não é mostrar um artista novo e sim até onde pode ir um artista que já conhecemos. 

Para saber mais clique AQUI ou AQUI!
Post: Saron do Valle

Samba filtrado!

Jaz o tempo em que o samba sangrava. 
Não vejo com maus olhos esse samba que vem se criando do meio dos anos noventa pra cá.
Não vejo com maus olhos esse samba que não fala só de Amélia, de mulata e de lapela.
Aprecio cuidadosamente esse samba que fala de internet, que se propaga pela internet, que se vende pela internet. Enfim, que é virtual.
Me desperta curiosidade esse samba cheirando a leite. Esse samba que deixou a raiz em casa e aprendeu a misturar. Esse samba que já não é samba faz tempo ou talvez seja samba há pouco tempo. Esse samba com guitarra. Esse samba do asfalto. Esse samba é samba-rock, samba-jazz, samba-funk.  É samba do novo milênio! 

‘’Danilo Moraes e os criados mudos’’ é o nome do novo projeto capitaneado por Danilo (voz/guitarra) que tem como ‘’criados mudos’’, Guilherme Kastrup (Bateria percussão e MPC) e Zé Nigro (Baixo e teclado).
Em princípio, a formação de bateria, baixo e guitarra faz pensar que se trata de rock, mas a sonoridade é extremamente brasileira.
As canções trazem letras bem humoradas e crônicas do cotidiano da vida urbana e da realidade do jovem paulistano de classe média.

Para saber mais CLIQUE AQUI!

Post: Saron do Valle

Meu Maracatu pesa uma tonelada

Pra quem está esperando ansiosamente o próximo cd da Nação Zumbi, pode até lá  se contentar com o DVD ao vivo em Recife gravado no Chão do Marco Zero e com participações de peso como Fred 04, Arnaldo Antunes e Paralamas do Sucesso.
A banda agrada e satisfaz todas as buscas e gostos. Em 15 faixas eles vão do Maracatu já super presente no som da banda ao Rock pesado.
 Eles enchem a praça e fazem a galera ir a loucura com clássicos dos tempos de Chico Science mesclados com os sons já com o Jorge Du Peixe nos vocais.
Simplesmente ótimo, cinco estrelas.
Divirtam se! 
www.nacaozumbi.com.br

Post: Leonardo Maciel