terça-feira, 14 de agosto de 2012

Living Things


Sempre tive certa resistência em por no blog artistas óbvios ou extremamente pop, mais o que os caras do Linkin Park fizeram  no seu quinto álbum de estúdio Living Things merece uma consideração.
Nunca foi segredo pra ninguém que nunca fui fã da banda, seus dois primeiros  álbuns Hybrid  Theory e Meteora tem uma sonoridade mecânica, um peso feito por riffs óbvios e muitas vezes previsíveis embalavam um som que mais parecia feito totalmente no computador. Nos álbuns que sucederam, Minutes to Midnight e A Thousand Suns,  a banda quis mostrar o amadurecimento ousando em viagens experimentais, mostrando pra pessoas como eu que eles sabiam fazer algo mais do que o previsível nu-metal, mas mesmo assim o resultado dos dois álbuns foi desastroso e fraco.



Living Things mostra o Linkin Park unindo sabiamente as duas fases. O álbum traz de volta os guturais desesperados do Chester Bennington como na faixa “ Victimized “ características dos primeiros álbuns e o melhor dos experimentos dos álbuns restantes como na faixa "tinfoil" além de acrescentar o uso dos teclados mostrando o evidente e agora de fato amadurecimento da banda. Ainda tenho um pé atrás com o Linkin Park, mas tenho que reconhecer que o cd ficou bom. Vale a pena.
Divirtam-se!!
Post: Leonardo Maciel

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O nosso amor é F-U-N-D-A-M-E-N-T-A-L.


Muitos não gostam do jeito da Fernanda Takai de cantar, mais por outro lado há muitos que adoram. Ainda mas após lançar Onde Brilhem os Olhos Seus (2007) só com músicas de Nara Leão. Ela saiu do mundo pop-rock e passeou com maestria no mundo da MPB. Em 2009 Fernanda takai aumentou sua lista de fãs ao conhecer Andy summers (ex- guitarrista do the Police) na gravação do DVD United Kingdom of Ipanema.  Ao ouvir Fernanda cantar    “ insensatez” ele se encantou com o seu jeito de cantar que  definiu como “ simples, direto e afinado.” Após essa encantamento Andy  propôs uma parceria com ela, na verdade um álbum inteiro em parceria (fundamental). Andy sem empenhou a construir canções pro estilo dela, pra isso ele ouviu CDs do pato fu e projetos da Fernanda. De  inicio foram 20 canções até restarem 11 faixas de um álbum parte em inglês e outra parte em português. No inicio das músicas, principalmente a que dá nome ao álbum fundamental é impossível não ter a sensação de estar ouvindo uma música do The Police, mais é só a canção se desenrolar que você percebe a boa e velha bossa-nova que inspira Andy desde os seus 16 anos. Após o lançamento do álbum no mês passado aqui no Brasil e mês que vem nos Estados unidos, Japão e Europa Fernanda e Andy vão sair em uma turnê  que tem o Brasil é claro como alvo, então é só esperar e ouvir alguma coisa que já está rolando na net sobre o projeto.
Divirtam-se!

Post: Leonardo Maciel

domingo, 5 de agosto de 2012

Tequila Roja.



Apesar de receber ótimas criticas dos seus livros, Rick Riordan ainda é conhecido pela maioria das pessoas como o criador da série Percy Jackson e ponto. Nada contra a série, mas é fato de que o autor tem coisas melhores escondidas pelo sucesso da história do filho de Poseidon.
 É o caso de Tequila vermelha (Big Red Tequila). O livro oficialmente lançado em 1997 conta a história do filho de um xerife assassinado que volta a sua cidade natal depois de dez anos pra descobrir as verdades por trás da morte do pai.
  Reza a lenda que todo escritor põe um pouco da sua história nos seus livros, nesse não poderia ser diferente. A história se passa no Texas terra natal do Rick Riordan e ele fala com tanta propriedade do seu lar que até parece que ele fundou o estado.
 Definitivamente a história não é pra pré-juvenis, a trama tem mortes feias, meia dúzia de socos e um bocado de palavrões, mesmo assim é uma ótima história com ótimos personagens e uma narrativa que faz você ler quatrocentas e dozes páginas sem se cansar. Vale a pena uma olhadinha e um crédito tão grande quanto a série Percy.
então..... Divirtam-se!

Post: Leonardo Maciel.