terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Baque solto!

Noutro dia eu me aproximei do trabalho de Rafael Altério.
E quando fui pesquisar sobre sua obra, li num site uma crítica sobre ele; o que foi a pior coisa que já fiz. Por que quando eu decidi que seria sobre Altério a minha próxima nota, percebi que seria difícil elaborar um texto que diferisse da resenha do outro crítico. Mas de qualquer maneira, vamos tentar.
Isso posto, qualquer semelhança é quase mera coincidência.


A maestria do músico e compositor Rafael Altério é incontestável. 
Maestria essa, que só é atribuída a quem já tem muito tempo de caminhada.
Na estrada desde 1992, o paulistano, que é mais um Altério de uma talentosíssima e bem representada ala de “Altérios”, se supera a cada trabalho e feito um vinho, vai ficando apetitoso a cada mês que o ano gasta.
O problema é que, às vezes, nós equiparamos a novidade com um conceito defasado de modernidade ou com um rótulo visual estereotipado. Com isso, a tendência é concluir que só existe o novo e o medieval.
Mas Rafael Altério está aqui para nos ensinar a definição do termo contemporaneidade.  


A pegada da pele dos tambores está presente em quase todas as faixas. Com o balanço comendo solto, impossível aquietar o esqueleto. “Santo de Casa” é um belo presente para os ouvidos mais sensíveis e exigentes que ainda duvidam do trato na nova música livre. Um disco de requinte que abre caminho para quem gosta de ouvir o outro lado.
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Post: Saron do Valle