Pode ser um equívoco da minha parte, mas eu venho a algum tempo exaltando a grande e esmagadora maioria dos artistas que posto aqui. Pudera.
Costumo usar os termos brasilidade e musicalidade com bastante freqüência.
Só que dessa vez o termo é ritmicidade.
Ritmicidade é um termo usado na medicina e na biologia para explicar a origem ou não-origem dos movimentos cardíacos. É o nome que leva o fenômeno, através do qual, o coração alcança autonomia de bater por si, sem depender teoricamente de outros órgãos.
E é assim, com a involuntariedade de um músculo, que eu vejo brotar a música de Diogo Cadaval. O disco começa tímido, reconheço. E pra comprovar a timidez o disco nos come pelas beiradas e quando a gente percebe a cabeça e os ombros já estão tremelicando no ritmo das canções.
Cadaval é um milk-shake de Ben Jor, Lenine e Pedro Luis. Sem contar a semelhança física com Nando Reis e semelhança musical com o grupo Casuarina. Tudo isso, claro, besuntado em originalidade abundante.
Ouçam Tempo do amor, Sambabom e Me ganhou. É só clicar AQUI!
Post: Saron do Valle