Não há como negar, no passado as bandas de rock eram de rock, os projetos eletrônicos eram eletrônicos e os que ousavam misturar os dois tinham o seu espaço como se a coisa fosse separada por divisões. Cada banda, cada estilo se acomoda e não sai mais de lá. O que vemos hoje em dia é algo totalmente diferente dessa época, as bandas tem saído dos seus espaços, compartilhando experiências e fazendo um tipo de som cada vez mais difícil de definir. Essa introdução é uma base pro mais recente trabalho do Three Days Grace Transit of Venus. Apesar da banda não ter abusado dos sintetizadores como o korn no seu último álbum The Path of Totality que abraçou o Dubstep, fica evidente em comparação com o primeiro álbum da banda Three Days Grace (2002) que a banda também abraçou a praticidade dos sintetizadores o que fica evidente na faixa Chalk Outline, única faixa que realmente empolga no disco junto com Happiness, no mais a banda faz um disco de rock que não empolga e soa algumas vezes monótono e previsível. Se o antecessor Life Starts Now (2009) tinha canções que abordavam uma maneira mais otimista de ver o mundo Transit of Venus contem 13 faixas que passam pelo desespero, passeiam pelo sofrimento e flertam muito intimamente com o vício, como no caso de Happiness que fala sobre alcoolismo. Além de um cover de Michael Jackson Give in to me. Após 3 anos de espera os fãs recebem um disco longe dos 100% do que a banda pode chegar, mas que com certeza empolgará uns e outros.
Divirtam-se!