segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Que isso fique entre nós.

Não sei até que ponto seria contraditório usar o blog pra falar de artistas que estão na estrada faz um tempo, já que a proposta é claramente proporcionar novidades aos leitores.
No entanto, tem qualquer coisa de contemporaneidade esse rapaz.
Desde que colocou na roda o seu primeiro trabalho, em 2007, vem timidamente conquistando fãs e admiradores por onde passa. No mesmo ano foi finalista do concurso de bandas promovido pela revista Capricho e o site Trama Virtual. Em 2008 participou do projeto Prata da Casa no SESC Pompéia, assinou com gravadora e concebeu o segundo disco da sua carreira, o elogiadíssimo "O último dia de um homem sem juízo".
Depois de quatro anos de gestação, nasceu o seu filho mais bonito.

O novo trabalho de Pélico traz o artista em plena forma e infinitamente mais maduro.
Como se não bastasse a excelência de suas letras, as dezesseis faixas do disco vêm acompanhadas de belíssimas roupagens e arranjos que espreitam a perfeição.
Urbana com cara de matuta, sua sonoridade é convidativa e aconchegante.
Sua música é daquelas que agente assobia com as mãos no bolso ou estala os dedos enquanto ouve. É um pop-brega semidançante, que possivelmente bebe na mesma fonte em que beberam Os mutantes, Beatles e Odair José.
Seiscentista que só, explora divinamente os ruídos e instrumentos de sopro, o que traz um quê de psicodelia para suas canções.
As boas línguas dizem que ele ouviu Ataulfo, Lupicínio, leu Nelson Rodrigues, rasgou o coração e fez um disco.


Post: Saron do Valle 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Young the Giant



           De estados, continentes e países separados 5 jovens se encontram em Irvine (California) em 2oo4, pra fazerem um Rock Alternativo........O Rock alternativo da atualidade. Pelo menos é o que diz Morrissey fã declarado da banda. Co-produzidos por Joe Chicarelli que já trabalhou com bandas como "The White Stripes" eles lançaram no ano passado um disco homônimo, mas ainda vem lucrando os louros do sucesso. Com o single "My body" no  top 5 da billboard de "Melhor canção alternativa" a banda vai do rock "agitadinho" à baladas com direitos a vocais que lembram Chris martim do Coldplay.
 Além de "My body" vale a pena escutar também "Cough syrup", alías é o clipe que a gente vê aqui.

   pois bem.... Divirtam se!!






http://www.myspace.com/youngthegiant

post: Leonardo Maciel.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O equilibrista do sinal

Completo.
Esse é o primeiro adjetivo que vou usar para descrever Vinicius Castro.
O artista mais completo desde Chico Buarque.
Recifense quase naturalizado carioca, Castro chega à cena transpirando arte por todos os poros.
Seu nome aparece envolvido em literatura, arte visual, trilha, música infantil, música de gente grande e em mais uma infinidade de projetos, trabalhos e prazeres. E o mais intrigante é que faz tudo com maestria. Seu disco de estréia (Jogo das palavras) é prova eminente de que tudo em que toca vira ouro.



Criativo.
Esse é o segundo adjetivo que vou usar para descrever Vinicius Castro.
O artista mais criativo desde Arnaldo Antunes.
Demonstra pleno domínio da língua da primeira à última faixa do disco. E faz tudo regado de muita graça. Passeando por diversos temas e ritmos com facilidade, Castro vai do tango ao blues e do bolero ao jazz num piscar de olhos.
Recheado de cadências latinas, o disco mora sob advertência de ser extremamente contagioso.

Contagiem-se!



Ouça!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Kimbra



Num lugar muito improvável (Nova Zelândia) Kimbra nasceu e vem fazendo seu som comparado a divas como Amy Winehouse e Bjork. Só que é na Austrália e com seu super recente álbum 'Vows' que Kimbra alcançou os primeiros lugares nas paradas de sucesso.
 Kimbra faz uma releitura bem interessante e alternativa dos anos 70, além de uma sonoridade que apresenta Retrô, Indie, Jazz e Música experimental.
 Uma super e novíssima revelação, com apenas 21 anos. Kimbra faz barulho na Austrália, Nova Zelândia, Bélgica e Holanda, mas é uma questão de tempo até conquistar o resto do mundo.

Divirtam-se!!!!

www.myspace.com/kimbramusic

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Canções de apartamento!

É tanta coisa acontecendo no cenário da música brasileira que, às vezes não dá tempo de falar de todo mundo. E foi vasculhando meu acervo musical que esbarrei em um artista sobre o qual já devia ter escrito há muito tempo. Com a proximidade do fim do ano surge junto um sentimento de retrospectiva, uma espécie de olhada para trás, uma reavaliação de tudo o que foi feito. E de maneira nenhuma eu deixaria entrar outro janeiro sem falar do milagre que é a música-poesia desse garoto.





O disco é uma galeria com dez aprimoradíssimas obras primas. É um corredor com saídas para todos os cantos e paralelamente um banker.
 Com o mesmo tom cotidiano de Chico Buarque e Rodrigo Amarantes, Cícero é um pouco só mais intimista e brinca feito um tecelão em sua esplendida melancolia.
No mais, qualquer extensão do meu ponto de vista sobre o trabalho do artista, seria uma tentativa desesperada, ainda que involuntária, de fazer-lhes a todo custo ouvir o disco. E isto sendo feito, certamente invalidaria por completo meu esforço verbal.
O disco vai além da crítica. Além de uma nota opinativa.
É história sendo feita. É um parto. Um parto de um belo e saudável menino. Pronto para andar sobre a superfície do mundo ou pairar sobre os edifícios.
Excelente para ouvir em dias de chuva ou em noites que o sono não vem.

Ouça!

Post: Saron do Valle

sábado, 12 de novembro de 2011

Kill Bill man!!!

Kill Bill é pra mim uma obra -prima "Tarantino". Lançado em 2003 e 2004. o filme homenageia filmes asiáticos, de kung fu, estilo samurai, filmes trash e até anime. é sim um pouco violento, mais essa sempre foi uma das características mais marcantes do Quentin tarantino.
Bom a noticia é antiga, mais vale a pena resaltar. esse filme além de ter ótimos atores, ótimos dialogos e boas edições tem uma trilha maravilhosa e é esse o meu destaque.
A trilha varia muito, vai de country à spaghetti western e segue o ritmo do filme, fiz uma listinha mesclando a trilha do vol 1 e do vol 2. Divirtam -se!!!

1 Bang Bang (mybaby shot me down)-Nancy Sinatra;
2 Quenns of the crime councit-Julie hermand;
3 whoo hoo-5.6.7.8's;
4 twisted nerve-bernard hermand;
5 Quiny Jones-Ironside;
6 II tramonto-Ennio Morricone;
7 Motorcycle Circus-luis bacalov;
8 A satisfed mind-Johnny Cash;
9 Malaguena-Salerosa Mind;
10 Urami Bushin-Meiko Kaji.

post: Leonardo Maciel.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Fôlego pra dar e vender!

Hoje não vão valer as novidades.
Valerão as boas novas.

Em 2009, Filipe lançou uma bomba no mercado musical brasileiro.
Um EP, disponibilizado para download, pelo próprio artista.
Repleto de canções emblemáticas o trabalho independente do cantor é responsável pela maior parte de poeira levantada em sua trajetória. O disco causou frisson na internet, no mercado especializado, nos críticos e nos amantes da boa música. Tanto que lancei mão numa mochila e fui conferir de perto, em São Paulo, o trabalho de Catto no provável melhor show da minha vida.





Agora, colhendo os louros do seu inegável talento, Filipe traz ao Rio o lançamento do seu disco de estréia (Fôlego) no Studio RJ, no Arpoador. E com certeza trará muitos arrependimentos a quem não se render ao prestígio que é ser sua platéia.
Ouvir qualquer canção na voz desse gaúchinho é como ter os pecados perdoados!


Saiba mais sobre o Show
Saiba mais sobre o cantor

sábado, 5 de novembro de 2011

Fantasies flashbacks!!!!

Originalmente formada em Toronto no Canadá, a banda Metric foi formada em 1998 e mescla o
"rock altrenativo" e o "pós punk" do "Indie rock" e ao mesmo tempo as experiencia eletrônicas e experimentais
tradicionais do "new wave".
Com várias indicações e prêmios a banda possui 4 albúns. O video abaixo é da música " sick muse", 2 faixa do cd mais recente da banda, o "fantasie" de 2009. vale a pena dar uma olhada.

Divirtam se!!!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Eu sou do tempo em que a gente se telefonava.


Uma saudade apertando no peito, uma vontade de colocar a vitrola outra vez para funcionar ou trocar o computador por uma máquina de escrever, são os sentimentos que brotam quando aperto o play em uma música dessa paulistana.
O que vale como descrição de algum filme inspirado nos anos 60/70 serve também para o novo disco da Blubell.
O disco é uma bem produzida máquina do tempo, que já pelo nome (Eu sou do tempo em que a gente se telefonava) nos transporta ao velório do que fomos um dia.
Com uma linguagem inusitadamente introspectiva, ela consegue ser lúdica e madura ao mesmo tempo. Tudo isso milimetricamente cadenciado numa melodia ímpar e abstratamente concreta.
Antes mesmo de o novo álbum ser consolidado a faixa
 Chalala já figurava em algumas rádios e principalmente na abertura do seriado global Aline, o que indubitavelmente contribuiu para uma maior popularização da artista.

Para quem busca um trabalho doce e cuidadosamente construído sem dúvidas esse
 
disco 
é uma dica mais do que acertada. Que em minha opinião é um dos melhores lançados nesse ano.