É impressionante a maneira que uma geração pode ser marcada por um movimento musical.Impressiona também a influência comportamental e cultural que o movimento deixa enquanto vai passando. E é impossível não dividir isso cronologicamente.
O Rap já esteve em ascensão, paralelamente com o rock, em meados dos anos noventa, mas não feito hoje. A categoria ascendia através de um circuito, com margens fortemente delimitadas pela segregação. Agora o Rap ilimitadamente agrega às margens uma inclusão típica de um ex-marginal.
Seus clipes musicais, antes filmados com uma cyber shot, ganham ares cinematográficos.Suas músicas, antes tocadas nas rádios da comunidade, figuram no top dez dos mega-hertz mais metidos a besta da cidade.
Há quem diga que tudo isso seja uma traição às raízes do movimento.
Eu penso ser um sustentável reflorestamento.
É nesse clima que eu me sinto confortável pra indicar uma coisa que me chamou
atenção: um curta-metragem em forma de clipe da galera do Cone Crew Diretoria.
Preparem-se para um período de muita gíria e protesto em rima.
Manda falar lá no asfalto que é nós!
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Post: Saron do Valle
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