Pode ser um equívoco da minha parte, mas eu venho a algum tempo exaltando a grande e esmagadora maioria dos artistas que posto aqui. Pudera.
Costumo usar os termos brasilidade e musicalidade com bastante freqüência.
Só que dessa vez o termo é ritmicidade.
Ritmicidade é um termo usado na medicina e na biologia para explicar a origem ou não-origem dos movimentos cardíacos. É o nome que leva o fenômeno, através do qual, o coração alcança autonomia de bater por si, sem depender teoricamente de outros órgãos.
E é assim, com a involuntariedade de um músculo, que eu vejo brotar a música de Diogo Cadaval. O disco começa tímido, reconheço. E pra comprovar a timidez o disco nos come pelas beiradas e quando a gente percebe a cabeça e os ombros já estão tremelicando no ritmo das canções.
Cadaval é um milk-shake de Ben Jor, Lenine e Pedro Luis. Sem contar a semelhança física com Nando Reis e semelhança musical com o grupo Casuarina. Tudo isso, claro, besuntado em originalidade abundante.
Ouçam Tempo do amor, Sambabom e Me ganhou. É só clicar AQUI!
Post: Saron do Valle
cÊ esqueçeu de por mais coisa nessa mistura aí.
ResponderExcluiré um som swingado na faixa "outro dia" daí pula pro jazz na faixa "canson".
Vale também ressaltar que se é ele que toca violão nas músicas.
ele simplesmente brinca de tocar e é claro.. de cantar.
muito bom mesmo.
Isso mesmo, meu caro.
ExcluirE é por isso que temos essa parceria... Vai um complementando o outro.
O cara brinca de tocar e escolhe muito bem o repertório.
Caros,
ResponderExcluirSaron e Leonardo, que bom que curtiram o disco!! Saron, mais uma vez obrigado pelo post e por divulgar aqui o meu trabalho.
Só tem fera no Liquidificador Musical, uma honra aparecer em um dos posts! :)
abraços,
d