sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O pulso ainda pulsa!

Pode ser um equívoco da minha parte, mas eu venho a algum tempo exaltando a grande e esmagadora maioria dos artistas que posto aqui. Pudera.
Costumo usar os termos brasilidade e musicalidade com bastante freqüência.

Só que dessa vez o termo é ritmicidade.
Ritmicidade é um termo usado na medicina e na biologia para explicar a origem ou não-origem dos movimentos cardíacos. É o nome que leva o fenômeno, através do qual, o coração alcança autonomia de bater por si, sem depender teoricamente de outros órgãos.
E é assim, com a involuntariedade de um músculo, que eu vejo brotar a música de Diogo Cadaval. O disco começa tímido, reconheço. E pra comprovar a timidez o disco nos come pelas beiradas e quando a gente percebe a cabeça e os ombros já estão tremelicando no ritmo das canções.  

                       
Cadaval é um milk-shake de Ben Jor, Lenine e Pedro Luis. Sem contar a semelhança física com Nando Reis e semelhança musical com o grupo Casuarina. Tudo isso, claro, besuntado em originalidade abundante. 
Ouçam Tempo do amor, Sambabom e Me ganhou. É só clicar AQUI!

Post: Saron do Valle

3 comentários:

  1. cÊ esqueçeu de por mais coisa nessa mistura aí.
    é um som swingado na faixa "outro dia" daí pula pro jazz na faixa "canson".
    Vale também ressaltar que se é ele que toca violão nas músicas.
    ele simplesmente brinca de tocar e é claro.. de cantar.
    muito bom mesmo.

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    1. Isso mesmo, meu caro.
      E é por isso que temos essa parceria... Vai um complementando o outro.
      O cara brinca de tocar e escolhe muito bem o repertório.

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  2. Caros,
    Saron e Leonardo, que bom que curtiram o disco!! Saron, mais uma vez obrigado pelo post e por divulgar aqui o meu trabalho.

    Só tem fera no Liquidificador Musical, uma honra aparecer em um dos posts! :)

    abraços,
    d

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